Trabalho remoto força a globalização da contratação e empresas agora buscam candidatos no mundo todo. O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou mais de 11 milhões de vagas de emprego nos últimos meses, uma nova alta e um sinal de um mercado de trabalho altamente competitivo. Para atender a essa demanda por trabalhadores, mais empresas dos EUA, agora confortáveis com o trabalho remoto, já estão recrutando amplamente em outros países.
Exemplo disso é a existência da Oyster HR Inc., uma startup de recursos humanos que permite a contratação em 180 países. Com apenas dois anos, já tem uma avaliação de mais de US$ 1 bilhão. De acordo com o CEO da Oyster, Tony Jamous, a demanda por trabalhadores do conhecimento e a experiência que os empregadores obtiveram com o trabalho remoto aumentaram o interesse pela contratação remota em todo o mundo.
Isso acontece pois alguns empregadores já descobriram um modelo para permitir que as pessoas sejam eficazes, não importa onde estejam.
Esse segmento está muito aquecido e outras empresas desse segmento também já estão recebendo investimentos e crescendo muito. Por exemplo, a Globalization Partners, uma organização profissional de empregadores com sede em Boston, recebeu um investimento de US$ 200 milhões, elevando sua avaliação para US$ 4,2 bilhões.
Globalização: contratar no exterior é uma necessidade
Para países mais desenvolvidos, contratar no exterior tem se tornado uma necessidade. Existem mais vagas de empregos do que pessoas disponíveis e com tantas vagas não preenchidas, os empregadores foram forçados a ampliar seus grupos de candidatos.
Os empregadores estão contratando em todo o mundo porque sabem que já temos tecnologia suficiente disponível para manter o engajamento, a cultura e a produtividade.
No universo da tecnologia, as contratações são cada vez mais baseadas em quão bem eles se saem em testes de habilidades que verificam os níveis de habilidade, em vez de confiar em um currículo. Isso traz um pouco mais de garantia na realização das tarefas desejadas.
E aqui alguns pontos importantes: os trabalhadores internacionais não precisam necessariamente ser fluentes em inglês falado. As diferenças de fuso horário significam que a maioria das comunicações será por escrito, portanto, se os trabalhadores conseguem se comunicar em inglês escrito, isso é bom o suficiente para a maioria dos empregos.
Como isso afeta empresas no Brasil?
A resposta é simples: podemos enfrentar uma escassez de profissionais qualificados, já que eles vão estar ocupando vagas remotas em empresas estrangeiras que já estão mais do que preparadas para o trabalho remoto.
Temos acompanhado profissionais pedindo demissão porque não querem voltar para o presencial, profissionais mudando de ramo para garantir que possam continuar no trabalho e outros movimentos desse tipo.
Tudo isso enquanto muitas empresas no Brasil optam pelo retorno aos escritórios ou pela implementação do trabalho híbrido, permitindo apenas 1 ou 2 dias de home office por semana.
O movimento de contratação global está ainda começando, mas quando essa modalidade for amplamente difundida, teremos uma concorrência quase desleal com empresas brasileiras, não apenas pelo valor salarial, mas também pelo modelo flexível.
Se sua empresa quer se manter competitiva e principalmente, se atua em uma área em que os colaborares técnicos podem interessar por vagas no exterior, é fundamental que o modelo remoto esteja muito bem implementado e funcionando com fluidez.
Caso precise de ajuda com esse ajuste do modelo remoto, nós podemos ajudar com soluções personalizadas para o seu negócio. É só entrar em contato com a nossa equipe.