A mudança para o trabalho remoto foi, na verdade, uma grande vantagem para quem já ganhava um bom salário e que fazia longas viagens. Além de economizar tempo e dinheiro, esses trabalhadores puderam ficar em um ambiente confortável e familiar, ganhando o mesmo ou até mais. Para muitos que estavam nessa situação, essa combinação de fatores se traduziu em uma economia significativa, além de um melhor ambiente de trabalho e mais tempo livre.
Infelizmente, é comum que os trabalhadores com cargos e salários mais baixos sejam os que mais sofrem em tempos de deslocamento, e as ordens de ficar em casa trazidas pela pandemia não foram diferentes. Muitos trabalhadores de baixa renda ou prestadores de serviços realmente se viram na linha do desemprego, mas aqueles que sobreviveram muitas vezes não tinham uma estação home office confortável para trabalhar. Passaram por dificuldades com equipamentos e com sobrecarga de trabalho, já que muitos tiveram as equipes reduzidas drasticamente.
À medida que o trabalho remoto se prolongou, quem tinha melhores condições tratou de se espalhar pelo campo, pela praia e até pelo mundo. Isso significou uma demanda maior para quem tinha imóveis isolados para alugar e até resorts com estrutura adequada para o trabalho. Até certo ponto, essa migração para trabalho em casa também ajudou a elevar os preços das moradias, já que os trabalhadores não precisavam mais ficar perto de seus escritórios e acabaram buscando espaços melhores, mesmo que mais afastados dos escritórios e dos grandes centros.
Assim como empreendedores fora dos centros das cidades se beneficiaram com o movimento do home office, os que permaneceram nas cidades sofreram. Em todo o país, os negócios nos centros das cidades sofreram, pois simplesmente havia menos circulação de trabalhadores para manter os restaurantes e lojas abertos.
As equipes de gestão sempre acreditaram que os trabalhadores precisam compartilhar um espaço comum para agilizar a operação de um negócio. Conforme as empresas de tecnologia evoluíram, a ideia de um ambiente de trabalho compartilhado cresceu, fomentando a teoria que grandes ideias podem ser criadas e desenvolvidas quando mentes afiadas estão por perto. Para aqueles que prosperam em tais ambientes, a pandemia foi devastadora. Trabalhar em casa isolado e manter contato por meio de reuniões e videoconferências do Zoom dificultou o conforto desse tipo de colaborador.
Por esse motivos listados acima, é tão difícil bater o martelo na escolha de um único modelo para toda a empresa ou até mesmo para todo um setor. Algumas empresas, alguns setores e até mesmo alguns funcionários são muito beneficiados pelo home office, pelo trabalho remoto, pelo modelo flexível e descentralizado.
Mas outros não se adaptam, não prosperam e não conseguem aproveitar os benefícios desse modelo, pelo modelo de negócio ou pela personalidade de cada colaborador. Inúmeras pesquisas durante a pandemia mostraram que os funcionários em cargos mais altos foram os que mais fizeram home office e mais se adaptaram rapidamente. Mas funcionários com cargos mais simples ou até mesmo com menos tempo de carreira, sofreram muito ou nem puderam se adaptar ao modelo.
É por isso que o debate sobre o trabalho híbrido chega tão forte nesse momento, em que a escolha mais acertada é não precisar escolher um único modelo e sim elaborar um formato próprio para sua empresa, voltado para o seu negócio, pensando nas suas demandas diárias e na realidade da sua equipe de trabalho. Esse é o modelo de trabalho do futuro: 100% adequado e personalizado para sua empresa.
A HOM é especialista em ajudar empresas a implementarem um modelo flexível, com uma metodologia estruturada e já aplicada inúmeras vezes. Temos um treinamento específico para líderes e gestores, que ajuda no desenvolvimento de uma gestão de times descentralizados com mais transparência e eficiência.
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