Temos muitas discussões sobre quantos funcionários vão querer trabalhar em casa à medida que avançamos com a vacinação e os números da pandemia diminuem. Algumas pesquisas indicam que cerca de um terço deseja trabalhar remotamente todos os dias, enquanto cerca de um terço deseja voltar ao escritório em tempo integral. Isso deixa o outro terço interessado em trabalhar em uma mistura híbrida de escritório e casa. Diversas pesquisas já indicaram que a escolha mais popular será o trabalho híbrido, com funcionários trabalhando dois ou três dias em casa por semana.
Há mais de 10 anos, não poderíamos ter essa conversa. Desde a época da revolução industrial, íamos todos para o local onde se trabalhava, pois era ali que as máquinas ficavam, então a mão-de-obra tinha que estar no mesmo lugar. Quando os computadores foram introduzidos pela primeira vez, ainda tínhamos que ir para um local principal onde os computadores estavam alojados para concluir nosso trabalho, pois eles eram muito grandes e caros para serem colocados em um ambiente doméstico.
A tecnologia evoluiu em tamanho e preço para permitir que tenhamos computadores muito pequenos e portáteis, o que significa que não precisamos mais ir ao escritório para realizar nosso trabalho. Graças à acessibilidade da internet e da tecnologia do celular e 4G, muitos de nós podemos trabalhar apenas acessando nossos telefones.
Mas, independentemente do número de dias que uma pessoa trabalhe em um escritório ou em casa, há uma questão fundamental em termos de quão bem-sucedida essa nova abordagem de trabalho híbrido será. E essa questão é a confiança, mesmo quando sua equipe não está perto presencialmente.
A confiança sempre foi uma faceta importante do gerenciamento do desempenho dos funcionários e um dos elementos vitais para uma relação de trabalho bem-sucedida entre funcionário e gerente. Mas o que está implícito nessa relação é que o líder podia ver o funcionário trabalhando durante o dia, sempre que quisesse. Isso foi intensificado pela mudança para escritórios de plano aberto, onde os monitores são colocados virados para o meio da sala, tornando ainda mais fácil ver o funcionário ser produtivo no trabalho. Por muito tempo a meta de acompanhamento foi essa: se o funcionário estivesse sentado na mesa de trabalho, então ele estava trabalhando, independente das entregas.
Mas se o gerente não consegue mais ver o funcionário “no trabalho”, como isso afeta seus níveis de confiança? Essa nova forma de trabalhar exige que os líderes demonstrem que confiam em seus funcionários mesmo quando não podem vê-los trabalhando. Muitos ainda não tem exemplo de como esse nível de confiança funciona, por isso temos que construir novos modelos mentais.
Como os gerentes vão conduzir avaliações regulares de desempenho neste novo mundo de trabalho? Eles vão confiar que seus colaboradores diretos têm sido produtivos no horário determinado, todos os dias, mesmo quando não conseguem ver? Sabemos que a confiança é um componente vital no desenvolvimento do engajamento dos funcionários, e altos níveis de engajamento levam a altos níveis de desempenho organizacional. A confiança é vista como a base para o sucesso da equipe.
A confiança era muitas vezes deixada de lado no modelo tradicional. Mas, no novo ambiente de trabalho pós-pandemia, os líderes e gerentes precisam confiar ativamente em seus funcionários e, atualmente, muitos ainda não têm as ferramentas necessárias para fazer isso. É responsabilidade das organizações reconhecer esse fato e garantir que as lideranças tenham o conhecimento e as habilidades adequadas sobre como construir e manter a confiança neste novo mundo de trabalho, para o benefício de todos.
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