Nos últimos meses, muitos executivos têm repetido as mesmas mensagens para seus funcionários: os planos definitivos de retorno ao escritório foram adiados. Em muitas empresas, esses planos já foram adiados e refeitos tantas vezes, que nem se toca mais no assunto.
Uma pesquisa recente publicada pela Revista Forbes mostra que o modelo híbrido veio mesmo para ficar, mesmo que ele não agrade muito os gestores e executivos. A reclamação do alto escalão é que o trabalho remoto teve um impacto negativo na cultura corporativa. Porém, mesmo com esse fator pesando contra, as empresas não têm muita escolha.
A pesquisa foi divulgada pela World 50 e mostrou que 46% das empresas consultadas disseram que reduziram o seu tamanho imobiliário, uma mudança bem permanente e mais difícil de ajustar do que as datas no calendário. Enquanto 34% disseram que fizeram mudanças relativamente pequenas, 12% disseram que as mudanças imobiliárias foram substanciais.
Diante da incapacidade de abrigar todo mundo no mesmo espaço, 41% dos entrevistados disseram que já estabeleceram um plano para os funcionários trabalharem entre um e quatro dias por semana no escritório, indicando que mais empresas estão estabelecendo políticas reais em torno do trabalho híbrido.
No Brasil não foi muito diferente. Muitas empresas entregaram andares inteiros e não tem mais estrutura física para receber o time todo junto, no mesmo espaço. Outras ainda aproveitaram o momento para contratar além das barreiras geográficas, aumentando de tamanho sem precisar de um novo escritório.
A pesquisa, que incluiu respostas de 377 empresas associadas com receita média na casa dos bilhões de dólares, aumenta a evidência de que, para a maioria dos empregadores, um eventual retorno ao escritório não significará um retorno ao modo como as pessoas trabalhavam antes da pandemia.
Estamos de fato presenciando a criação de um novo modelo, mais flexível, com possibilidades de mais liberdade e trazendo uma série de benefícios para as empresas, incluindo economia com infraestrutura.
Mesmo que os líderes não gostem muito da ideia de não terem mais centenas de funcionários sempre à sua disposição em um espaço físico, tudo indica que vão precisar lidar com esse fato.
E existem ótimas soluções para manter a identidade de cultura corporativa viva e forte, desde que a implementação do modelo híbrido seja feita de forma adequada, pensando no desenvolvimento a longo prazo.
A HOM é especialista em ajudar empresas a implementarem um modelo flexível, com uma metodologia estruturada e já aplicada inúmeras vezes. Temos um treinamento específico para líderes e gestores, que ajuda no desenvolvimento de uma gestão de times descentralizados com mais transparência e eficiência.
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