O trabalho remoto se tornou mais popular em várias profissões nos últimos anos, mas na área de TI essa movimentação foi ainda mais intensa. Passado mais de um ano do início da pandemia, uma pesquisa com profissionais de tecnologia aponta que 86,58% dos desenvolvedores preferem trabalhar de forma remota, 6,88% no modelo híbrido e 6,54% de forma presencial. Além disso, mais de 60% preferem o modelo de contratação CLT e cerca de 20% freelancer. O levantamento foi realizado pela Vulpi.
Para quem tem empresas nessa área, é fundamental saber o que o colaborador espera, principalmente porque a demanda por profissionais da área é muito maior do que há disponível. A empresa que foca só no salário, sem fortalecer a cultura da organização, vai continuar sofrendo com o turnover dos desenvolvedores.
Atualmente, 46 mil profissionais com perfil tecnológico saem das universidades todos os anos no Brasil. Dados do Relatório Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), produzido pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), entretanto, indicam que, até 2024, a demanda por esses profissionais será de 70 mil anualmente.
Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos profissionais de TI da base está concentrada nos estados de São Paulo (35,40%), Minas Gerais (21,21%) e Rio de Janeiro (8,93%). Em relação à formação, 35,15% possuem graduação completa, 25,46% não completaram a graduação, 15,40% estão cursando a graduação, e 14,16% possuem pós-graduação.
E o aquecimento desta demanda está só começando. A transformação digital das empresas e o boom das startups, que impulsionaram o mercado de profissionais de TI, foi acelerado pela necessidade de mudanças das empresas com a pandemia do COVID-19 e será, ainda mais, turbinado com a chegada do 5G.
Avalie desde já como redesenhar seu modelo de negócio e adaptar o trabalho dos seus profissionais para atender essa necessidade do mercado.
* Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.