De acordo com o US Census Bureau, quase um terço da força de trabalho dos EUA podem trabalhar em casa. Embora o número de pessoas trabalhando parcial ou totalmente remotamente esteja aumentando há anos, a pandemia da COVID-19 pode ter pressionado o botão de avanço rápido dessa tendência. No Brasil, a Revista Piauí divulgou uma matéria recentemente e o número de brasileiros que podem fazer home office chega a 25% da população.
Mas no Brasil e no mundo milhões de pessoas tiveram a experiência de trabalhar em casa pela primeira vez e a pergunta feita foi: como as pessoas e as empresas realmente se sentem sobre trabalhar em casa? A pesquisa foi feita pela Buffer.
Vida flexível
Não é segredo que as pessoas valorizam a liberdade de escolha. 98% das pessoas gostariam de ter a opção de trabalhar remotamente pelo resto de suas carreiras. Mas além de poder ficar de pantufa em casa (eventualmente), o que as pessoas mais gostam sobre trabalhar em casa?
Agenda flexível, trabalhar de qualquer lugar, evitar o trânsito, passar mais tempo com a família e trabalhar de casa foram as respostas (ilustradas na figura acima).
Obviamente, nem tudo é positivo em trabalhar em casa. Aqui estão alguns dos desafios que as pessoas enfrentam ao trabalhar remotamente.
O principal problema enfrentado pelos trabalhadores remotos é “desconectar” do trabalho. Sem a mudança clara de local e o horário de expediente definido, muitas pessoas passaram mais tempo misturando seu tempo pessoal e profissional.
Além disso, a falta de comunicação presencial pode ser um desafio para algumas pessoas. De fato, um terço das pessoas teme que seus esforços profissionais não sejam apreciada devido à falta de contato presencial com colegas e chefes.
A comunicação é sempre um ponto importante no trabalho remoto. Para a maioria das pessoas, ter conversas difíceis por telefone ou software de teleconferência foi visto como o desenvolvimento de uma nova habilidade.
Barreiras para implementar uma política de trabalho remoto
Apesar da popularidade do trabalho remoto e flexível, nem todas as empresas ainda estão convencidas de que esse modelo pode ser implementado futuramente.
Claro que razões técnicas e que envolvem a segurança da informação precisam ser consideradas como uma barreira, mas 50% das empresas que não possui política flexível ou de trabalho remoto acabam colocando a culpa na “antiga política da empresa”, ou seja, as coisas sempre funcionaram assim e ninguém tem coragem de mudar.
Os gerentes temem que a produtividade e o foco diminuam se as pessoas estiverem trabalhando em locais mais informais, como em casa ou em um café. Além disso, se as pessoas não estiverem trabalhando no mesmo local físico, os gerentes acham que a coesão da equipe e a cultura da empresa podem sofrer. Essa é uma visão comum de quem nunca teve contato com esse modelo de trabalho e ainda não teve contato com as possíveis formas de gestão, mesmo que remotamente.
Mas qual é o melhor benefício?
A flexibilidade da localização não é apenas uma maneira de manter os funcionários atuais felizes. As empresas que não adotam o trabalho remoto podem se encontrar em desvantagem ao recrutar novos talentos. Quase dois terços dos candidatos dizem flexibilidade é uma consideração importante na escolha de um empregador.
As medidas tomadas durante a pandemia do coronavírus trouxeram a tona o valor da flexibilidade, de poder trabalhar em casa, mesmo que eventualmente. Antes, apenas 46% dos país desejavam trabalhar em casa. Agora esse número é de 86%.
Mesmo com a retomada gradual da economia, muitas empresas já disseram que vão manter os funcionários trabalhando em casa por pelo menos até o fim do ano. Isso significa que é hora de rever as políticas, organizar a casa e garantir que todo mundo trabalhe confortavelmente no home office.
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* Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office
