Na semana passada contamos um pouco sobre como o Coronavírus obrigou um home office forçado na China para que as empresas continuem trabalhando mesmo durante a quarentena.
Investigamos um pouco mais e identificamos que a Ásia está se abrindo para o trabalho com lugar flexível agora. Algo engraçado, já que o sudeste da Ásia é muito procurado por nômades digitais brasileiros, pois o custo de vida não é tão alto. Chiang Mai, na Tailândia, inclusive foi eleita uma das melhores cidades para o trabalho remoto em 2018.
Vamos entender melhor essa história
Aos 27 anos, Huong Nguyen havia lançado sua própria startup de tecnologia de viagens e viajou e trabalhou em mais de 30 países. Mas no Vietnã, alguns de seus familiares e amigos ainda acham que ela está desempregada. “Especialmente para os pais asiáticos de classe média, após a formatura, se você não tem um emprego formal em uma corporação internacional ou instituição governamental, está falhando”, diz ela.
Huong Nguyen quer desafiar essa crença, além de ajudar outras pessoas, especialmente as de origem menos privilegiada, a seguirem o exemplo dela. Atualmente, enquanto o nomadismo digital está crescendo rapidamente em popularidade no mundo ocidental – de acordo com um relatório da MBO Partners, quase 5 milhões de americanos agora se identificam como nômades digitais – para os asiáticos ainda é relativamente desconhecido.
Até a ideia de trabalhar como freelancer ou trabalhar remotamente para uma empresa parece inacessível para muitos jovens na Ásia, milhões dos quais enfrentam alguns dos piores deslocamentos do mundo para chegar ao escritório todos os dias.
A solução está chegando
Mas alguns empresários estão se concentrando em dar aos jovens asiáticos as habilidades necessárias para começar a trabalhar remotamente. Em janeiro, Jeff Laflamme, proprietário do espaço de coworking e co-living AngkorHub em Siem Reap, matriculou os cinco primeiros estudantes cambojanos em sua Remote Skills Academy, onde estão aprendendo a se tornar assistentes virtuais, que ajudam remotamente as pessoas a gerenciar seus negócios.
Um programa semelhante será lançado em março deste ano no centro de coworking e inovação tecnológica Livit, em Bali, onde a assistente virtual indonésia Evina Yosiardi será mentora da Certificação de Assistente Virtual.
O mais recente relatório Global State of Remote Work da empresa de videoconferência Owl Labs, que entrevistou mais de 3.000 funcionários em seis continentes, descobriu que a Ásia ainda tem 9% mais empresas que não permitem trabalho remoto do que a média global.
A pressão para seguir o caminho de trabalho tradicional é apenas um dos desafios que os possíveis empreendedores digitais dos países asiáticos enfrentam. A regulamentação é confusa em muitos países asiáticos e inexistentes em alguns. No Camboja, por exemplo, uma empresa deve ter um espaço físico para ser registrado no governo. Ou seja, você não pode ter um negócio a menos que tenha um escritório!
Empreendedorismo digital
No entanto, o interesse e o apoio ao empreendedorismo digital estão crescendo em toda a Ásia. No Camboja, uma nova lei que entrou em vigor em novembro e estabeleceu segurança jurídica para transações eletrônicas deve desempenhar um papel importante para ajudar a economia a se adaptar à era digital. O Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicações do governo das Filipinas lançou seu programa Tech4Ed em 2017, que fornece treinamento para pessoas em partes remotas do país em assuntos como marketing de mídia social.
Os empresários que estão ajudando a criar a infraestrutura para o trabalho remoto também estão ganhando reconhecimento. Na Indonésia, por exemplo, a startup de coworking GoWork conseguiu um investimento de US $ 10 milhões para expansão no final de 2018.
Mesmo em países mais fechados para o desenvolvimento digital, a barreira do espaço físico já está sendo quebrada! Sua empresa quer permanecer na vanguarda e ser vista como um espaço moderno e que se ajusta aos tempos atuais? Então você precisa ter uma política de home office adequada.
Se quiser ajuda para implementar o home office da melhor maneira possível no seu negócio, entre em contato com a HOM! É só mandar um e-mail para [email protected]
*Com informações de FastCompany
** Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.
