Com o avanço da vacinação dos brasileiros, empresas já começam a preparar seus colaboradores para a volta aos escritórios. Para entender qual o modelo de trabalho que os profissionais preferem, a Adecco, multinacional de recursos humanos presente em 60 países, realizou uma pesquisa que revela que 40% dos respondentes preferem o sistema híbrido, ou seja, alternância entre ficar em casa e idas ao escritório, já 33% querem o home office e 16% gostariam de ter a volta ao regime presencial todos os dias.
O estudo ouviu cerca de 691 pessoas entre funcionários da multinacional e associados (terceirizados e temporários) que explicaram as preferências pelo trabalho híbrido por sentir que sua vida pessoal foi afetada positivamente, cerca de 58%, enquanto 27% afirmaram que o seu dia a dia não foi impactado. Do total de respondentes, apenas 4% afirmaram ter sua vida afetada negativamente pelo modo de trabalho imposto durante a pandemia do coronavírus.
Para entender a preferência pelo modelo híbrido, a pesquisa ainda questionou se o motivo estava na vacinação. Quando perguntados se já haviam se imunizado, 46% responderam que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina contra 44% que já se dizem totalmente imunizados, sendo que deste número, 6% com as duas doses e/ou dose única e 38% tomaram apenas a primeira dose.
Vale lembrar que o Brasil é um país de tamanho continental com uma população de cerca de 213,3 milhões de habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados recentes apontam que 39% da população está totalmente vacinada e 67% tomaram ao menos uma dose dos imunizantes disponíveis.
A tendência é que o modelo de trabalho não volte 100% ao que era antes, com horários fixos e diários no escritório. O colaborador já provou que consegue organizar seu tempo e suas entregas e ter uma dinâmica de trabalho positiva, que era a grande dúvida de algumas empresas que viam com preconceito o regime remoto. Como já destacamos aqui em outros textos, quem não se adaptar ao cenário atual pode ser visto como obsoleto, especialmente pelos colaboradores mais jovens.
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