Várias empresas em todo o mundo estão considerando tornar o trabalho remoto um elemento permanente após a pandemia. Os resultados vêm da terceira pesquisa anual da Globalization Partners sobre o sentimento dos funcionários, que buscou a resposta de 1.250 funcionários em todo o mundo que pertencem a empresas com mais de 250 funcionários.
Na pesquisa, 63% dos funcionários disseram que suas empresas estão pensando em tornar o trabalho remoto uma configuração permanente após a pandemia. Apenas 25% disseram que não, enquanto 12% disseram que suas empresas sempre fizeram trabalho remoto antes da pandemia e seguem assim.
De acordo com a pesquisa, 48% relataram estar mais felizes com seu trabalho desde a transição para modelos remotos. Outros 41% disseram que a configuração remota não afetou sua produtividade, enquanto os 11% restantes disseram que estavam menos satisfeitos com suas funções desde que migraram para o modelo remoto.
No entanto, apesar da maioria dos funcionários dizer que estava mais feliz com sua função geral, cerca de 32% disseram que se sentem menos conectados com seus colegas desde o início do home office. Foi a segunda maior resposta na pesquisa. Uma maioria de 38% disseram se sentir tão conectados com seus colegas de trabalho quanto antes do início da configuração do trabalho em casa. Cerca de 28% disseram que se sentem ainda mais ligados aos colegas.
Maiores desafios
Enquanto isso, os funcionários citaram a organização de agendas e vários fusos horários como os maiores desafios que enfrentam na configuração do trabalho remoto. O desafio das agendas tem aumentado gradualmente nos últimos três anos.
Este ano, a dificuldade de agendamento foi apontada como um desafio por 26% dos respondentes, ficando diretamente acima da velocidade dos processos (23%) e encontrar bons métodos de comunicação (22%). De fato, tentar encontrar espaço na agenda de muitos integrantes do time pode ser uma tarefa muito difícil.
Equilíbrio
Outra descoberta importante da pesquisa foi que ter um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal durante a configuração remota é o principal fator que contribui para uma experiência de trabalho positiva.
Metade dos entrevistados citou o fator como o fato mais significativo, seguido por fazer parte de uma equipe com 41% e ter as ferramentas certas para o trabalho ocupando o terceiro lugar com 38%. A remuneração foi o quarto tópico mais importante para uma experiência de trabalho remota positiva, com 36%.
As lideranças estão de acordo?
A questão do trabalho remoto sempre gera embates e discussões. Embora muitos funcionários vejam as vantagens de trabalhar no conforto de suas próprias casas, alguns líderes acreditam que o retorno ao escritório está muito atrasado e já passou da hora das equipes voltarem ao que era antes.
Em uma conferência de imprensa recente, o executivo-chefe do JPMorgan Chase & Co Jamie Dimon disse que trabalhar em casa não é adequado para funcionários que querem ‘agito’ – e que modelos exclusivamente remotos simplesmente não ‘funcionam para jovens’.
Os empregadores que imaginavam que essa pandemia duraria apenas alguns meses, agora estão sendo questionados sobre a continuidade desses arranjos no futuro, pós-pandemia.
Mesmo quando as restrições diminuem e as pessoas podem voltar, ainda existe uma onda de incerteza em torno de outras questões – creches, cuidados com idosos, viagens e transporte.
O fato é que nosso dia normal de trabalho mudou. Os funcionários estão admitindo que realmente querem investir na continuidade do trabalho remoto. Os empregadores precisam começar a levar isso mais a sério – caso contrário, os colaboradores podem optar por abandonar o navio.
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* Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.