Funcionários mais jovens temem ser abandonados devido ao trabalho remoto. O mundo do trabalho pós-pandemia está normalizando rapidamente o trabalho remoto – mas a próxima geração de trabalhadores ainda teme essa mudança.
Mas o que está acontecendo? A transição para o trabalho remoto é muito mais fácil para funcionários veteranos que já desenvolveram capital social no local de trabalho e sabem como uma empresa opera. Os funcionários mais jovens da força de trabalho temem perder essas valiosas habilidades e oportunidades se não puderem voltar ao escritório.
Uma pesquisa conduzida pelo Generation Lab mostra que cerca de 40% dos estudantes universitários e recém-formados preferem o trabalho totalmente presencial. A Generation Lab é uma empresa de pesquisas que acompanha as tendências que afetam os jovens. O resultado da pesquisa ainda mostra que outros 39% desejam um ambiente de trabalho híbrido, 19% desejam trabalhar remotamente e 3% afirmam não ter preferência.
Essa é uma visão importante, pois são números muito diferentes do restante da força de trabalho. Apenas 12% de todos os funcionários de escritório desejam voltar em tempo integral, de acordo com uma pesquisa recente da Slack. O resto procura um local de trabalho remoto ou híbrido.
Quando questionados sobre o que sentirão falta em um futuro remoto, 74% dos jovens dizem que é a comunidade do escritório e 41% dizem que são os mentores. 66% dos entrevistados desejam feedback pessoalmente de seus gerentes, em vez de receber um relatório por escrito ou conversar por videochamada. 33% dos entrevistados não querem perder as comodidades do escritório. As vantagens da sede da empresa – como lanches e academias – podem estar desaparecendo à medida que as sedes físicas diminuem de tamanho.
Os mais jovens tendem a tirar mais proveito do componente social dos escritórios do que os mais velhos, que já podem ter famílias e redes de amigos estabelecidas.
A revolução remota está acontecendo com empresas fechando escritórios e pessoas fazendo viagens pelo país enquanto trabalhando – mas os trabalhadores mais jovens podem ser a base para a manutenção dos modelos híbridos, mantendo os locais de trabalho ainda vivos e ativos.
A partir de agora os líderes e CEOs vão precisar descobrir como dar a seus novos talentos o senso de comunidade e fornecer oportunidades de orientação se quiserem recrutar e reter com eficácia. Um modelo híbrido parece ser o mais adequado por enquanto.
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