Não é novidade para que acompanha nossos textos e publicações há mais tempo (e nem para quem já tinha a experiência do home office antes da pandemia): esse modelo de trabalho atual, um home office em que toda a sua experiência de vida acontece em casa e sem nenhum preparo prévio, não é o melhor modelo, nem o mais adequado e nem o que recomendamos para empresas. É o home office da pandemia, sem preparo, sem estrutura e ainda com uma carga emocional muito pesada.
E foi nesse ambiente que a Ernst & Young fez um estudo muito completo sobre as percepções de empresas e trabalhadores desse momento, tentando entender as novas formas de trabalhar, o que é positivo e o que não é assim tão bom. Vamos compartilhar alguns dos principais insights por aqui, mas você pode conferir o material na íntegra nesse link. A pesquisa foi feita com mais de 2 mil pessoas na América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru).
Desafios da produtividade
Encontrar maneiras de melhorar a produtividade em casa tem sido um dos grandes temas da pandemia − tanto para empregados como para empregadores −, por envolver aspectos estruturantes, comportamentais e familiares que demandam uma quantidade relevante de atenção e investimentos financeiros.
Internet rápida e ergonomia física adequada do ambiente seguem sendo dois grandes elementos que impactam a produtividade em casa, especialmente na perspectiva dos empregados.
Já pela perspectiva dos empregadores, há um complicador adicional no horizonte, que é a necessidade de atender às novas demandas que chegam por parte dos empregados, como o desejo por mais flexibilidade, sem perder de vista a capacidade de manter-se alinhado aos direcionadores de negócios, pois grande parte das intervenções são novas e muitas delas ainda não foram testadas.
Estratégia de custos diretos
O cenário tem encorajado empregadores a falar mais abertamente e de forma propositiva sobre a importância de aproveitar o momento como impulso e, assim, conduzir adiante uma agenda mais criativa e menos ortodoxa de mudanças que, até antes da pandemia, era vista como uma lista aspiracional de tendências que inclui novas formas de planejar a força de trabalho, a flexibilização e personalização de salários e benefícios, o uso de tecnologias de automação e Inteligência Artificial de ponta a ponta, a aplicação de metodologias avançadas de análise de dados para orientar decisões de negócios etc.
Para os empregados a expectativa é de que as variações observadas nos custos diretos não sejam o resultado de ajustes na remuneração, mas da criação de lógicas flexíveis de organizar a força de trabalho e de seu corolário em governança, processos, estrutura operacional (e.g. ambiente físico e tecnologia).
Uma possibilidade é que a lógica tradicional de custos diretos será desafiada no desdobramento do pós- Covid-19. A expectativa por impactos amplos e moderados é evidente tanto do lado dos empregados (52%) quanto dos empregadores (70%). O dificultador no caminho será adequar as possibilidades que a tecnologia e as próprias aspirações individuais dos empregados aos fatores limitantes que a lei trabalhista impõe às organizações na América Latina.
Aprendizado contínuo
Quando o assunto é sobre o futuro, empregados e empregadores parecem bem alinhados com relação aos desafios de aprendizado contínuo diante das transformações aceleradas pelo Covid-19. As demandas por aprimoramento passam por necessidades elementares de curadoria
de conteúdo até temas sofisticados de infraestrutura. Os principais temas estão sinalizados na imagem abaixo:
Ainda, 83% dos empregadores acreditam que o impacto de aprendizado contínuo na agenda de negócios será amplo e/ou moderado. 72% acreditam que precisam receber treinamento e ter acesso a conteúdo de relevância. Apenas 35% dos empregadores indicam estar preparados para atender às novas demandas de seus clientes.
Na opinião da imensa maioria dos empregados − 85% no total e 94% para os respondentes do Brasil − a demanda por inovação deve aumentar significativamente, dado que vai de encontro com à própria percepção dos empregadores, que é a de que investir em tecnologia (como ferramentas de colaboração, velocidade e mobilidade) trará um impacto significativo na capacidade de se ajustarem às novas demandas do mercado.
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* Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.