Um dos maiores legados do ano de 2020 talvez seja o trabalho remoto. A partir de agora é provável que o número de funcionários em home office tempo integral se estabilize por volta dos 30%. A localização vai ser tornar menos importante na contratação. Mais colaboradores vão viver longe dos grandes centros urbanos e até mesmo fora do país, acelerando e mudando as tendências geográficas.
Um número crescente de empregadores espera que o trabalho remoto se torne o novo normal. O modelo já mostrou não prejudicar a produtividade, e há uma percepção crescente de que reverter as práticas de trabalho remoto depois de um ano ou mais vai ser difícil.
O Conference Board realizou duas pesquisas entre executivos de RH dos EUA em abril e em setembro. Apenas 5% dos entrevistados relataram que, antes da pandemia, 40% ou mais de seus funcionários trabalhavam principalmente em casa (pelo menos 3 dias por semana). Mas em abril, quase 20% dos entrevistados disseram esperar que 40% ou mais de seus funcionários trabalhassem principalmente em casa após a pandemia. Em setembro, esse número subiu para mais de um terço das empresas respondentes.
Os resultados são ainda mais fortes para organizações que possuem uma equipe baseada em trabalho de escritório. Quase metade acredita que, um ano após o desaparecimento da pandemia, pelo menos 40% de seus funcionários vão trabalhar em casa três ou mais dias por semana.
Na maioria dos empregos burocráticos (realizado em escritórios), trabalhar em casa tem sido uma opção que vem crescendo há pelo menos 10 anos. Antes da pandemia, a maior aceleração na tendência do trabalho em casa era em ocupações de níveis mais qualificados. Mas durante 2020, os níveis hierárquicos mais baixos também entraram no modelo.
A pesquisa mostra que os anúncios de empregos online fornecem outra dica sobre a tendência remota. Existem muitas vagas nesse formato sendo anunciada, especialmente nos trabalhos administrativos mais simples, muitas vezes nem exigindo diploma de graduação.
Antes da pandemia, funcionários de hierarquia menor tinham menos probabilidade de trabalhar em casa por uma série de razões. A necessidade de bater o ponto presencialmente, a exigência de uma vigilância mais rigorosa do superior e até a falta de estrutura adequada em casa.
Com a pandemia, muitas empresas resolveram essas questões, implementando controles digitais, incluindo aditivos nos contratos de trabalho e investindo o dinheiro que economizam em estrutura na qualidade do home office dos colaboradores. Agora que a parte mais difícil está feita, é pouco provável que voltem atrás de forma integral.
E com isso temos também a descoberta de uma grande vantagem empresarial quando o assunto é trabalho remoto: a facilidade de contratar colaboradores sem a barreira da localização, aumentando ainda mais as possibilidades.
Será que alguém vai querer abrir mão de tudo isso no próximo ano?
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* Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.