O modelo home office é viável para quase 25% dos trabalhadores no Brasil, de acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea. Esses dados fazem parte da pesquisa chamada “Potencial de teletrabalho na pandemia: um retrato no Brasil e no mundo”, dos pesquisadores Geraldo Sandoval Góes, Felipe dos Santos Martins e José Antonio Sena do Nascimento. Se quiser conferir a pesquisa na íntegra, clique aqui.
As medidas de distanciamento social adotadas para conter a disseminação do coronavírus trouxeram a necessidade de entender quantos profissionais poderiam trabalhar em casa, em quais áreas e cargos.
Enquanto alguns setores não podem implementar o home office e os trabalhadores precisam circular diariamente mesmo durante a pandemia, outros ainda podem ficar em casa e ajudar a diminuir a circulação e o distanciamento físico nas cidades.
Entre uma lista de 86 países, Luxemburgo apresentou a maior possibilidade de teletrabalho (53,4%); e Moçambique apresentou a menor participação, com 5,24%. Nessa relação de países, o Brasil ocupou a 45ª posição, com 25,65% de home office. Entre os nove países da América Latina que constam do estudo (Brasil, Bolívia, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México e Panamá), o Brasil ocupou a segunda posição, muito próximo ao Chile (25,74%), que apresentou a maior participação de trabalho remoto nessa lista
Um retrato do potencial home office nos estados brasileiros
O Brasil, pelas características de seu mercado de trabalho, possui, na média, um percentual de pessoas em potencial de home office de 22,7%, que corresponde a 20,8 milhões de pessoas.
O Distrito Federal apresenta o maior potencial de percentual de home office (31,6%) em torno de 450 mil pessoas. O estado do Piauí é o que apresenta o menor percentual (15,6%), ou seja, em torno de 192 mil pessoas poderiam potencialmente estar trabalhando em casa.
Quais cargos podem fazer home office?
Quem ocupa cargos de diretoria e gerência tem mais possibilidade de fazer home office. Profissionais das ciências e intelectuais também estão no topo. Na faixa dos 40% de possibilidade, estão os trabalhadores de apoio administrativo e técnicos de nível médio.
Alguns setores, como o de operadores de máquinas e montadores, forças armadas, policiais, bombeiros e outras ocupações elementares não podem fazer home office.
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* Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.