Uma das tarefas mais importantes para um CEO de recuperação é cortar custos rapidamente. O primeiro lugar que Danielle Royston procura para passar a tesoura é em todos os gastos referentes ao espaço do escritório. Em 16 empresas, ela já fechou cerca de 50 escritórios em todo o mundo. Dez anos atrás, as pessoas pensavam que ela era louca. Mesmo em 2019, essas escolhas ainda eram consideradas incomuns – até chegar a pandemia do coronavírus.
Danielle Royston conseguiu recuperar com sucesso muitas empresas de software, mais recentemente atuando como CEO da Optiva, uma empresa de cobrança e faturamento de telecomunicações.
Para ela, o local de trabalho do futuro não se restringe a um edifício físico. Devemos ter uma organização totalmente remota para trabalhar em qualquer lugar. O escritório é um luxo desnecessário e muito caro e cada vez mais negócios estão chegando a essa conclusão.
O COVID-19 forçou empresas de todas os segmentos e tamanhos a se habilitarem rapidamente para o home office. O estigma negativo que antes cercava o trabalho remoto foi substituído por uma agradável surpresa em como uma vida profissional bem-sucedida e melhor pode se revelar, quase que instantaneamente.
Tanto é verdade que Jack Dorsey, o CEO do Twitter, anunciou políticas permanentes para que a equipe trabalhe em casa e o Shopify virou uma empresa 100% remota, mantendo seus escritórios fechados. Nas palavras do CEO da Shopify, Tobi Lütke, “o foco no escritório acabou”.
Organizações totalmente remotas colaboram com a mesma eficácia e operam de forma tão transparente quanto aquelas cujos funcionários trabalham no mesmo escritório. Sim, isso requer a introdução de novas ferramentas e processos, mas felizmente eles agora existem (há 10 anos a videoconferência era completamente inutilizável!). Então, chegou a hora de tirar o band-aid e abraçar a nova tecnologia – e esta nova forma de trabalhar.
O exemplo é fundamental
Depois de 10 anos eliminando escritórios em todas as empresas que passou, Danielle Royston compartilha uma dica com quem está olhando para essa possibilidade somente agora.
Ela reforça que a cultura de qualquer negócio de sucesso é vital para a adoção de novas normas, e isso começa do topo – com a equipe executiva. Se os líderes viverem e respirarem as novas políticas, toda a organização seguirá. Portanto, o C-level precisa fazer o que fala. Eles precisam não apenas defender os benefícios do trabalho remoto, mas também devem demonstrá-los.
Adultos não precisam de fiscais
Prédios lindamente decorados (e caros) já foram uma medida de prestígio e poder, e uma necessidade para monitorar a produtividade: Quando a equipe chegou? No que eles trabalharam? Quando eles foram embora? Isso resultou em uma cultura presença, que não focava no que realmente importava: o resultado.
E se você tivesse uma organização que pudesse eliminar a maioria das camadas de gerenciamento? Comece a pensar sobre quais mudanças em seus processos de negócios você teria que fazer para que os funcionários pudessem trabalhar com nenhuma sobrecarga de gerenciamento. Você realmente precisa de gerentes cujo trabalho seja supervisionar pequenas equipes e verificar o que cada um está fazendo o dia todo?
Com menos “fiscais” para verificar o comportamento dos funcionários, você abre as portas para uma base de funcionários mais flexível, onde a cultura e os processos reforçam o desempenho, a entrega. Terminar esse ciclo pode parecer difícil no início, mas é o futuro do local de trabalho.
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*Com informações de FastCompany
** Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.