Mark Zuckerberg recentemente compartilhou seus planos de longo prazo para o futuro do trabalho remoto no Facebook. Em 2030, ele prometeu que pelo menos metade dos 50 mil funcionários do Facebook estarão trabalhando em casa. “Seremos a empresa mais em favor do trabalho remoto em nossa escala”, declarou ele em uma entrevista recente. Alguns dias antes, Jack Dorsey havia anunciado que os funcionários do Twitter e da Square também têm permissão para trabalharem “onde quer que se sintam mais criativos e produtivos, mesmo quando os escritórios começarem a reabrir”.
Depois de passarem as duas últimas décadas construindo espaços cheios de comodidades que priorizam a junção de talentos e ideias, enquanto atraem seus funcionários a permanecerem no escritório o máximo de tempo possível, a pandemia mostrou para essas empresas de tecnologia de ponta que seus colaboradores podem ser igualmente produtivos – ou, em alguns casos, até mais – quando ficam em casa. Não é apenas na tecnologia. Executivos de indústrias tradicionais que passavam semanas na estrada estão descobrindo que uma reunião bem gerenciada do Zoom pode ser tão eficaz quanto presencial – e muito mais fácil (e menos cara) de organizar.
Mas e o novo QG da Apple, também conhecido como Nave Espacial, que custou 5 bilhões de dólares será um elefante branco? O Google abandonará seu Googleplex? As empresas esvaziarão seus prédios de escritórios em todos os lugares e encolherão suas pegadas físicas? Estamos à beira de um novo paradigma para o trabalho?
Satya Nadella da Microsoft não tem tanta certeza. Mudar de todos os escritórios para todos remotos será como “substituir um dogma por outro”, disse ele em uma conversa com o The New York Times. “Uma das coisas que eu sinto é: ei, talvez estejamos queimando parte do capital social que construímos nesta fase em que estamos todos trabalhando remotamente. Qual é a medida para isso? “
Provavelmente as forças de trabalho do Twitter e do Facebook sejam menos remotas em 10 anos do que seus líderes estão prevendo hoje, mas muito mais remotas do que poderiam ter imaginado seis meses atrás. A questão real, no entanto, não é se previsões se revelam certas ou erradas (ninguém tem uma bola de cristal), mas se esses líderes estão pensando o suficiente sobre o que desejam que seu novo paradigma de trabalho atinja – e se podem arquitetar e construir sistemas que lhes permitam atingir seus objetivos.
O home office está ajudando-os a lidar com a crise imediata, mas o que eles querem dela a longo prazo? Maior produtividade? Economias em espaço de escritório, viagens e salários ajustados ao custo de vida para trabalhadores em locais mais baratos? Melhor moral e maiores taxas de retenção?
Para saber o que é mais adequado para o futuro da sua organização no que diz respeito ao trabalho remoto, você deve colocá-lo no contexto de todas as coisas que deseja alcançar. Em outras palavras, você precisa ter uma aspiração consciente e então imaginar o sistema de força de trabalho que tornará essas coisas possíveis.
Não troque um dogma por outro
Mesmo que o trabalho remoto se mostre menos produtivo em algumas métricas do que em outras, reduzir as emissões baseadas em carbono ou melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho pode compensar isso. Ou não. É possível que o que funciona para o Twitter e o Facebook não funcione para você, pelo menos inicialmente. As experiências de outas empresas podem apontar o caminho, mas você e seu time precisam testar e entender o que funciona melhor na sua realidade.
Quando falamos sobre pensar no futuro, não estamos falando de definir o futuro agora. Você desenha a ideia, mas deixa um espaço livre para modificações necessárias, garantindo a viabilidade a longo prazo da sua organização. Como sugeriu Satya Nadella, trocar um dogma por outro raramente é sua melhor solução; na maioria dos casos, esses dogmas são o seu maior problema. No final das contas, as organizações que podem desenvolver visões mais claras e inspiradoras, aprendem o mais rápido e articulam com mais capacidade são as que vencem.
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*Com informações da Harvard Business Review