Cada vez mais empresas estão tomando decisões e fazendo escolhas que as façam mais amigas do meio ambiente. Temos Microsoft comprometendo-se a ser neutra em carbono, temos Starbucks reduzindo o uso de plástico e tudo isso é ótimo!
Mas quando citamos essas grandes empresas, podemos ter a falsa impressão de que apenas as multinacionais causam grande impacto na sustentabilidade. Na realidade, todas as empresas podem se tornar mais sustentáveis simplesmente implementando uma pequena alteração: aumentar os programas de home office.
Pesquisas mostram que políticas flexíveis beneficiam o meio ambiente de mais maneiras do que se poderia pensar. Nos últimos anos, ficou claro que programas de espaço de trabalho flexíveis podem beneficiar o meio ambiente, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e o consumo de energia.
As empresas estão lutando para transmitir mensagens de sustentabilidade nas estratégias corporativas, pequenas mudanças podem causar um grande impacto. Com a demanda global por espaço de trabalho flexível crescendo 50% nos últimos 5 anos, enquanto a oferta cresceu 15% ano a ano desde 2013, há uma oportunidade de estabelecer um novo padrão de eficiência e sustentabilidade no espaço de trabalho.
Reduzir para melhorar
Reduzir o número de funcionários pegando transporte para chegar ao escritório elimina bilhões de toneladas de gases de efeito estufa. A maior parte dos gases gerados são produzidos justamente nos horários de pico, quando todo mundo está indo e voltando para seus empregos.
Se o funcionário puder trabalhar em casa uma vez por semana, as emissões já são reduzidas. Uma redução de 10% nas horas de trabalho do escritório resulta em uma diminuição de 15% na pegada de carbono de uma pessoa.
Os coworkings, por exemplo, oferecem uma solução direta para reduzir o uso excessivo de imóveis e energia, reduzindo a necessidade de novas construções e minimizando os custos ambientais da realocação.
Em um escritório que ainda mantém o formato padrão de trabalho, pode-se estimar que mesas fiquem ocupadas apenas 50% a 60% do tempo. Esse tipo de ineficiência se traduz em desperdício de energia para iluminação, aquecimento e ar condicionado, além de outros produtos básicos para escritório, como computadores, impressoras e copiadoras. Então, por que continuar alugando grandes escritórios para funcionários que nem estão lá?
Construção civil e os recursos naturais
Estima-se internacionalmente que entre 40% e 75% dos recursos naturais existentes são consumidos por esse setor, resultando assim em uma enorme geração de resíduos. Só no Brasil, a construção gera cerca de 25% do total de resíduos da indústria.
A cadeia produtiva da construção tem um peso grande também em termos de emissões de carbono. Segundo a UNEP (United Nations Environment Programme), as edificações respondem por 40% do consumo global de energia e por até 30% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEEs) relacionadas ao consumo energético.
A conscientização sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global é importante para consumidores e empresas.
Existe uma demanda maior para colocar a sustentabilidade no centro dos negócios, e os consumidores estão mais dispostos a pagar por produtos e serviços de empresas com práticas ecológicas.
O resultado? Empresas que negligenciam a responsabilidade social e deixam de incorporar a sustentabilidade em sua estratégia corporativa podem se tornar irrelevantes rapidamente.
Quer tornar sua empresa mais sustentável e diminuir a pegada de carbono dos seus funcionários? Implementar o home office é uma ótima solução. Entre em contato com a HOM mandando um e-mail para [email protected]
** Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.