Estresse no local de trabalho somado com as pressões financeiras da vida pessoal. Esses 2 pontos podem se cruzar em vários momentos de vida dos profissionais. Porém, esse fator é decisivo quando estamos falando dos mais jovem, a geração Y.
Uma pesquisa feita pela HR Revere conversou com mais de mil trabalhadores e identificou que aquele com idade entre 23 e 37 anos são muito mais estressados do que os colegas mais velhos. Especialmente com relação a área financeira.
Cerca de 40% dos trabalhadores jovens estavam preocupados com as finanças. Na sequência, 33% que estavam estressados sobre o trabalho no geral. Um dos grandes problemas é causado pela pressão da tecnologia moderna, que acaba fazendo com que a maioria deles fiquem conectados praticamente 24h por dia no trabalho. Além, é claro, de cumprirem horas no escritório.
Junte isso ao fato de que a remuneração salarial não é tão atrativa e também não aumenta conforme a expectativa dos mais jovens e pronto: temos um funcionário buscando outras vagas no mercado, mesmo estando empregado.
Mas como manter a geração Y no seu time?
- Nós já falamos por aqui e você deve saber por experiência própria: turnover alto custa muito caro aos bolsos da empresa. Perder bons funcionários e precisar movimentar toda uma estrutura para encontrar substitutos e treiná-los é muito desgastante e pouco produtivo. Por isso é importante ter atitudes que façam seu quadro de funcionários ser estável, especialmente se ele é formado por profissionais mais jovens.
- E o que você pode fazer para conquistar essa estabilidade? Seja próximo da sua equipe. Nesse sentido, empresas de pequeno e médio porte acabam tendo vantagens, justamente pelo número reduzido de funcionários. Mas empresas de grande porte também podem fazer com que cada setor específico funcione como uma micro empresa. Especialmente nas questões de relacionamento com a chefia.
- Traga para a mesa assuntos como a melhor forma de compartilhar os benefícios financeiros do seu negócio. Uma boa pedida é achar maneiras de aliviar o estresse das demandas do trabalho. Como por exemplo: criando rotinas flexíveis, com dias de home office.
- Já vimos em muitas pesquisas que os funcionários valorizam muito benefícios como flexibilidade de horário e participação nos lucros da empresa. São formas de dar uma recompensa extra ao funcionário, para que ele se mantenha motivado, produtivo e não tenha vontade de buscar outras vagas nos concorrentes.
- Os empregadores precisam envolvê-los no processo! Eles querem fazer parte da tomada de decisão. Eles querem fazer a diferença. E cabe ao empregador dizer qual é a melhor maneira e reconhecer seu valor e contribuição.
Sua empresa ainda não oferece a possibilidade de um formato flexível de trabalho, incluindo dias de home office? Faça disso uma das suas metas para 2018, se quiser continuar competitivo no mercado de trabalho.
** Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.