As previsões indicam que até 2020, 1 a cada 3 trabalhadores será contratado para fazer o trabalho remotamente. Colaboradores querem flexibilização e conveniência, e os benefícios para os empregadores estão começando a ficar cada vez mais claros. O World Economic Forum já citou o trabalho remoto como um dos maiores impulsionadores da transformação de modelos de negócios.
Existem muitos nomes para trabalhadores remotos: nômades digitais, equipes distribuídas, home office e muito mais. Mas independente da denominação, todos passaram por uma contratação com recrutadores que aprenderam (ou estão aprendendo) a mudar a forma como esse processo ocorre e o que procurar durante a escolha.
Trabalhadores remotos podem ser encontrados em lugares tradicionais, e muitas grandes plataformas de recrutamento já incorporaram trabalho remoto em suas capacidades de pesquisa.
Jenny Bloom, CFO da Zapier, uma empresa 100% remota com 90 funcionários em 13 países, diz que o recrutamento remoto é mais fácil e mais difícil ao mesmo tempo. Com um escritório tradicional, você tem um raio de uns 80 quilômetros antes que as contratações potenciais precisem se mudar. Com o trabalho remoto, não há limites. A parte difícil é cultural, já que algumas pessoas ainda insistem em acreditar que trabalhar em casa significa diversão e dinheiro fácil. Então é preciso separar esse tipo de candidato daquele que realmente está disposto e adaptado ao formato.
Os recrutadores procuram agora candidatos que consigam ser produtivos com pouca ou nenhuma supervisão. A alternativa que muitos estão encontrando é focar em entrevistas comportamentais e avaliações de personalidade para medir a responsabilidade, a integridade e a eficiência dos nômades digitais.
As contratações remotas são avaliadas desde o primeiro contato. Comunicações rápidas e claras mostram que um candidato é profissional e acessível. Muitas empresas chamam o profissional para um projeto independente antes da contratação efetiva, para verificar qualificações, pontualidade e capacidade de comunicação.
Fato é que perfis online podem ser reveladores e é preciso aprender a utilizar essas ferramentas. Um codificador sem uma forte presença GitHub pode ser uma bandeira vermelha. Os perfis do LinkedIn podem identificar candidatos acostumados a trabalhar de forma independente, manter sua marca atualizada e gerenciar seu portfólio. Mas atenção: você pode ser tentado a verificar as mídias sociais pessoais, mas elas podem conter informações privadas que os empregadores devem ter cuidado.
E será que esse benefício do trabalho remoto é temporário? A resposta é não! A flexibilidade do local de trabalho veio para ficar. A metade dos empregadores pesquisados pelo WorkplaceTrends.com e CareerArc acreditam que é o benefício mais importante para seus colaboradores e 75% dos funcionários já classificam isso como a principal vantagem de uma vaga.
O desafio para os empregadores é encontrar o trabalhador certo para a vaga e estar constantemente atento para manter esse relacionamento prosperando. A medida que a força nômade digital cresce, o uso de novas ferramentas para esse tipo de equipe será fundamental para acompanhar a demanda remota de funcionários e empregadores.
E na sua empresa, a equipe de recrutamento já está preparada para isso? Compartilhe com a gente nos comentários!
* Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office.